A Rede Social (The Social Networking)
O filme “A Rede Social” narra a história do Facebook, hoje o site de relacionamento mais usado do mundo, e de seu criador, Mark Zuckerberg. Mas não é só isso. Em sua essência, o filme aborda as principais questões de uma geração que já nasceu com o boom da internet.
O filme começa com a briga de Mark Zuckerberg com sua namorada Erica, depois que ela dá um fora nele e ele a calunia na internet. Depois disso, o nerd começa a hackear sites de universidades para pegar fotos de garotas e cria um site no qual os usuários podiam avaliar e dar notas às universitárias. Foi daí que veio o “pulo do gato” para nascer o Facebook.
Clube da Luta (Fight Club)
Do mesmo diretor de “A Rede Social”, este filme narra a vida de um jovem que já está esgotado de sua vida medíocre. Além disso, ele sofre de insônia e, para curá-la, começa a frequentar grupos de autoajuda. É aí que ele descobre outros grupos secretos de pessoas que têm um método diferente para aliviar suas tensões: por meio de combates corporais.
Paralelamente, o filme faz uma crítica ao status quo, o padrão da sociedade atual. E aí que a publicidade entra, pois a crítica do filme é que ela prega que temos que usar uma camisa de tal marca, mesmo sem querer, mas sim, porque todos têm. E convenhamos que um publicitário deve conhecer também as críticas que são feitas à publicidade para ver os dois lados da moeda, certo?
Marcado (Branded: O Poder das Marcas)
Olha a breve descrição que a própria Netflix faz sobre esse filme: “A inacreditável verdade por trás da propaganda não é deste mundo”. Assustador?
Misha, um publicitário, está no topo dos negócios na publicidade. Porém, ele começa a ter visões de criaturas aterrorizantes depois que é atingido por um relâmpago. A pegada é que essas criaturas bizarras que Misha passa a ver conseguem influenciar os pensamentos, os desejos e as ações das pessoas. Porém, apenas ele consegue as ver.
Realmente, o filme parece chocante, mas todo profissional da área de publicidade deveria assistir. A essência da história do filme é, na verdade, uma população que vive sob um consumismo desenfreado onde empresas e corporações a controlam.
The Propaganda Game
Este é um documentário interessante tanto para publicitários quanto para jornalistas. Ele aborda a manipulação da informação na Coreia do Norte e a utilização da propaganda comunista neste país extremamente militarizado.
Se você deseja entender como a propaganda realmente mexe com as pessoas e as move, este documentário te dá uma boa base para esta compreensão. O legal é entender como funciona a lógica da propaganda em uma república socialista, na qual milhões de pessoas vivem sob uma ditadura totalitarista.
Audrie & Daisy
Este é outro documentário e é original Netflix. Relata a vida de duas garotas que foram vítimas do poder das redes sociais. As adolescentes sofreram abusos sexuais em uma festa por garotos que elas julgavam ser seus amigos. Depois disso, o pesadelo fica ainda pior e elas começam a sofrer abusos virtualmente.
O longa mostra questões como o papel da mídia, o poder das redes sociais e o impacto que essa soma teve na vida de Audrie e Daisy.
Mad Men
Encabeçando a lista, Mad Men é uma das séries mais premiadas dos últimos anos que retrata uma agência de publicidade nova-iorquina nos anos 60.
Don Draper é o personagem central — o diretor de criação gênio-galã cheio de mistério que no fundo guarda algumas inseguranças.
A agência — que muda de nome diversas vezes durante a série pelas fusões que sofre com outras agências e troca de sócios — era quem atendia diversas marcas internacionais importantes em uma época na qual o meio publicitário era sinônimo de glamour.
O enredo contextualiza momentos históricos, como o assassinato de Kennedy, o discurso de Martin Luther King, a Beatlemania e a chegada do homem à Lua, mostrando como esses acontecimentos impactavam a vida dos personagens.
A segunda fase da série traz uma estética mais moderna, passando pela revolução hippie e pela ascensão das mulheres no mercado de trabalho, com as últimas temporadas focando em personagens femininas como Peggy Olson, Betty Drapper e Joan Holloway.
Por que assistir
A série apresenta referências incríveis de figurino e estilo, uma estética inspirada em Hitchcock e 007, além de fotografia e argumentação dos personagens, que fazem valer cada segundo de tempo investido.
Os insights de Don em atividades corriqueiras para resolver os problemas dos clientes e de campanhas é o que todos adoraríamos ter.
Até a abertura da série ganhou prêmios! Na segunda fase de Mad Men, a introdução foi feita pelo publicitário Milton Glaser, americano criador do famoso logotipo I love NY. O seriado também recebeu o recorde de 17 nomeações ao Emmy, o Oscar da TV, conquistando 9 delas.
Fome de Poder
O filme conta a história do McDonalds desde os seus primórdios até como o conhecemos hoje.
A lanchonete dos irmãos Richard e Maurice McDonald, no sul da Califórnia, que funcionava com um modelo inovador e fordiano de produção em série, despertou o interesse do vendedor e galanteador Ray Croch.
Croch adquire uma participação no negócio dos irmãos, propõe a expansão do negócio para o modelo de franquias e pouco a pouco os tira da jogada.
Por que assistir
O mundo se divide entre quem ficou revoltado com o filme e quem acha que o Ray foi o canalha necessário para tornar o McDonalds uma das principais redes de fast fooddo mundo.
Vale assistir para conhecer a construção cultural do comportamento de comer emfast foods pelo qual passou a sociedade americana — e como o McDonalds contribuiu para tornar isso um hábito.
Girl Boss
A série, inspirada na autobiografia da empreendedora Sophia Amoruso, conta a história de uma jovem politicamente incorreta que se recusa a crescer e começa seu negócio vendendo roupas vintage pelo eBay. Mais tarde, ela funda o seu próprio ecommerce, o NastyGal, que se tornou uma marca milionária.
Por não retratar exatamente a história da personagem, o seriado acabou recebendo algumas críticas. Mas o próprio Netflix traz no início da série que aquela é uma “releitura livre de eventos verdadeiros. Muito livre”.
Por que assistir
O ponto principal nessa série é a inovação do modelo de negócio que existia nos primórdios da World Wide Web, abordando a influência de uma avaliação boa ou má experiência de compra na internet.
A série também traz a persistência na busca por soluções paralelas e criativas para solucionar problemas.
Joy
Também baseado em fatos reais, o filme conta a história da americana Joy Mangano, uma vendedora de passagens aéreas que resolveu dar uma chance para as suas ideias e inventou um acessório de limpeza totalmente inovador no final dos anos 80.
O filme também mostra as barreiras enfrentadas por uma mulher no mercado de trabalho, que depois de muitos nãos, e muitas decepções teve persistência e se tornou milionária.
Por que assistir
- Porque temos a incrível Jennifer Lawrence atuando.
- Principalmente para acreditar em uma ideia, ter perseverança em momentos difíceis e crescer com os desafios.
Abstract – The art of Design
Certamente a minha favorita dessa lista. A série documental do Netflix mostra como funciona o processo criativo de designers que trabalham em diferentes frentes.
Algumas feras são o ilustrador Christopher Niemann (frequente nome em capas de revistas), Paula Scher (que criou marcas como CNN, ShakeShack e Citybank), Ralph Gilles (designer de automóveis e líder global da Fiat Chrysler), Tinker Hatfield (designer de tênis em empresas como Nike) etc.
A série faz um paralelo entre trabalho e vida, mostrando como um aspecto influencia o outro.
Por que assistir
Os designers contam de onde vêm suas inspirações e referências para o processo criativo. Também falam sobre como se libertar de amarras criativas e pensar de uma forma nova.
House of Cards
Jogos políticos são o tema de House of Cards, que é uma das mais bem-sucedidas dos últimos tempos.
Francis Underwood, um ardiloso político traído pelo presidente que ajudou a eleger, traça um plano para chegar a presidência dos Estados Unidos apoiado pela esposa Claire Underwood.
Na trama, passa a buscar importantes aliados seja por meio de chantagens ou de interesses em comum.
Por que assistir
A série traz uma lição importante para o mundo dos negócios: descubra qual o real interesse dos seus stakeholders e negocie a partir disso. Da mesma forma, identifique suas personas.
Her
Na história, o escritor Theodore se apaixona pela voz da assistente pessoal do seu computador. O filme explora a relação do homem com a tecnologia (inteligência artificial), e questiona os seus limites.
Por que assistir
Pode parecer um tanto surreal, mas se pensarmos que já existem assistentes que usam machine learning para aprender mais sobre nossos gostos e falar sobre o que nos interessa, essa era está chegando. Tanto com chatbots como com assistentes pessoais.
Black Mirror
Black Mirror é daquelas séries que você assiste e pensa: “que louco, isso nunca vai acontecer”. Depois se dá conta que por mais absurdas que as coisas sejam, é possível que aconteçam.
A série vai do bizarro ao genial em segundos, causando uma confusão mental a cada episódio. Trata principalmente de questões contemporâneas e das consequências imprevisíveis, relacionando conflitos à soluções pouco éticas ligadas a tecnologia.
Por que assistir
A série explora como as pessoas usam a tecnologia no dia a dia com intenções boas a ruins, o que dá insights de comportamento muito valiosos.
E aí, curtiu nossa lista? Já assistiu a alguns deles ou tem uma dica pra aumentar nossa lista? Manda aqui nos comentários!